Fogo amigo! Secretária revela que pegou Sesau com 107 remédios em falta

Antecessor de Rosna Leite é o vereador Sandro Benites, do Progressistas

Secretária Municipal de Saúde, Rosana Leite revelou, nesta segunda-feira (15), que herdou a pasta com 107 tipos de medicamento em falta na rede de Saúde de Campo Grande. O antecessor dela é o vereador Sandro Benites (Progressistas).

A falta dos remédios foi tema de debate na Câmara Municipal, cujos parlamentares têm sido cobrados pela população sobre o problema. A sessão foi convocada pela Comissão Permanente de Saúde da Casa, presidida pelo vereador Dr. Victor Rocha.

Rosana detalhou que assumiu a Sesau em fevereiro deste ano, quando Benites deixou o cargo para concorrer à reeleição na Casa de Leis. Na ocasião, a gestora lamentou que, dos 243 tipos de medicamentos da rede, 107 estavam em falta, seja na rede quanto no almoxarifado.

No balanço apresentado na sessão, Leite disse que, atualmente, a Secretaria já conta com 203 dos 243 remédios oferecidos no sistema. Nesse período houve investimento de R$ 7,5 milhões. Entramos em contato com a assessoria do vereador Sandro para manifestação.

Processo 

Segundo a divulgação da Câmara, uma ação civil pública tramita na Justiça desde 2015 e apura a falta constantes dos produtos na Saúde da Capital. Segundo o Dr. Victor Rocha, as reclamações chegam frequentemente aos parlamentares. Ele sugeriu ainda uma auditoria para fazer o levantamento das compras de medicação e a reabertura da farmácia da UPA Universitário.

Resposta

Sandro respondeu que, durante a gestão dele na Sesau, a colega Rosana Leite era adjunta e, em sendo assim, participava ativamente das decisões da pasta.

”É necessário compreender que na Sesau a responsabilidade era compartilhada e que medidas foram tomadas em conjunto para lidar com todas as questões”, refletiu o hoje vereador.

O parlamentar esclareceu ainda, por meio da assessoria, que na audiência em questão ”o próprio superintendente da Sesau explicou que, no mês de fevereiro, após a nossa saída da secretaria, houve uma mudança na forma de avaliação dos medicamentos, causando um desencontro de informações. A pasta possui uma rede muito longa, com mais de 70 unidades de saúde que possuem estoques próprios dentro delas. Devido a isso, às vezes o almoxarifado central está zerado, porém, na ponta, há medicamentos”.

Por fim, ressaltou que a secretária  Leite faz parte e defende a gestão.

”Sendo assim, há pouco mais de um mês, criou a assistência farmacêutica, algo que iniciamos juntos na secretaria, para fortalecer o planejamento com relação aos medicamentos”.

Fonte: topmidianews.com.br

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